Tudo muito simples, até por questão de direito. O Servidor Público terá que ter o direito de usar seu dom divino de pensar, de opinar, de contestar e tudo mais com os seus 100 bilhões de neurônios. Cargos de confiança sim, mas com eles, os servidores, questão de justiça e do direito conquistado.
A mudança é um processo e não tem fim, até porque o futuro começa hoje, agora. Todos os cargos são igualmente importantes, até porque se alguns não são importantes, não haveria razão para mantê-los. A hierarquia dos cargos existe, das atividades, não. Todas são igualmente importantes.
E a gestão na área tributária, como fica? Agora sim se chega ao chamado manicômio tributário. Coisa pavorosa! Toneladas de papéis de custo fantástico para os governos e para os contribuintes. Uma grandiosa burocracia que apenas transmite uma falsa imagem de responsabilidade, mas que contribui para uma fantástica sonegação fiscal, como se lê nos jornais, ouve-se nas rádios e se vê e se ouve nas TVs. Enquanto isto, tenho em mãos a “Proposta de Ementa Constitucional nº 36, de 04/04/1995”, de autoria do então deputado Sr. Luiz Roberto Ponte e outros (creio estar incluído dentre estes). Na capa da proposta, consta: “Modifica o Sistema Tributário Nacional e Financiamento da Seguridade Social COM ÊNFASE NA TRIBUTAÇÃO INSONEGÁVEL, JUSTA E ECONÔMICA”, que foi protocolada na Câmara dos Deputados, em 10/04/1995, às 15:55hs, e recebido por “Helena Pront 44370”. Que os menos avisados, não se preocupem com o “INSONEGÁVEL”, porque como quase todos pagarão, todos pagarão muito menos, só com redução dos custos com a própria arrecadação.